O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou a última sessão de novembro em alta de 0,85%, aos 125.667,83 pontos. Apesar da recuperação pontual, o índice acumulou perda de 3,12% no mês, marcando o terceiro recuo consecutivo.
Em outubro e setembro, as quedas foram de 1,60% e 3,08%, respectivamente, após o recorde histórico em agosto, quando atingiu 137 mil pontos.
Hoje, as falas dos presidentes da Câmara e do Senado sobre o compromisso com ajustes fiscais ajudaram a reduzir parte da desconfiança do mercado. No entanto, a cautela dos investidores segue sendo um ponto crítico para a queda da Bolsa e alta do dólar.
Destaques do Ibovespa
As ações de maior peso no índice, Petrobras e Vale, também contribuíram para o desempenho positivo do dia. Petrobras (PETR3) subiu 2,08%, enquanto Vale (VALE3) avançou 2,17%.
Entre as maiores altas do dia, ficaram Minerva (+7,54%), Cosan (+5,38%) e Ultrapar (+4,97%). Por outro lado, Carrefour (-4,90%), Localiza (-3,64%) e LWSA (-3,36%) tiveram os piores desempenhos do dia.
Dólar avança e amplia pressão
O dólar encerrou novembro em R$ 6, acumulando alta de 3,81% no mês. A valorização da moeda americana reflete tanto fatores externos, como o fortalecimento global do dólar e a queda nos preços de commodities, quanto fatores internos, como incertezas fiscais.
Com o dólar em alta, o Ibovespa em dólares recuou para 20.940,45 pontos, um nível inferior ao registrado no fim de agosto, mas ainda distante do piso observado durante o auge da pandemia, em março de 2020.