O dólar opera misto, oscilante. A falta de avanço nas negociações para o final do confronto na Ucrânia, além da disparada global da inflação, gera clima de maior aversão ao risco nos
mercados.
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Para a economista e estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli, “embora o noticiário do final de semana tenha trazido alguns poucos sinais de esperança para o fim do conflito, as tentativas anteriores sem resultado positivo deixam um ar de insegurança e cautela nos mercados nesta semana”.
A disparada da inflação global, pontua Quartaroli, é preocupante: “Há a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) poderia aumentar os juros de maneira mais agressiva”. Ela considera os comentários que os comentários do presidente da instituição, Jerome Powell, hoje e na próxima quarta-feira, terão impacto direto no dólar.
Por volta das 9h30 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,07%, cotado a R$ 5,0210 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de 2022 recuava 0,11%, cotado a R$ 5.039,00.
Paulo Holland / Agência CMA
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