Bolsas no exterior operam em baixa, com destaque para a Europa, que caminha para encerrar a pior semana desde outubro com as preocupações políticas na França. A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, fala em evento às 14h30. Nos EUA, a agenda tem dados da Universidade de Michigan, às 11h, que traz expectativas para a inflação, e falas de membros do Federal Reserve (Fed), como Austan Goolsbee e Lisa Cook. O S&P 500 futuro cai 0,6%, o Stoxx Europe recua 1,2%, o Nikkei fechou em alta de 0,2% e Shanghai +0,1%.
- S&P 500 Futuro -0,6%
- STOXX 600 -1,2%
- FTSE 100 -0,6%
- Nikkei 225 +0,2%
- Hang Seng -0,9%
- Shanghai SE Comp. +0,1%
- MSCI EM estável
- Dollar Index +0,3%
- Yield 10 anos -3,3bps a 4,2112%
- Petróleo WTI -0,3% a US$ 78,42 barril
- Futuro do minério em Singapura +1,2% a US$ 107,65
- Bitcoin +0,3% a US$ 66846,13
O Banco do Japão (BoJ) manteve as taxas de juros, entre zero e 0,1%, e decidiu reduzir as compras mensais de títulos do governo. O presidente do BoJ, Kazuo Ueda, sinalizou uma possível alta das taxas em julho. Na China, as vendas de imóveis cresceram 4% em maio ante abril, após medidas de apoio estatal, mas caíram 34% na comparação com maio do ano passado.
O petróleo opera de lado, com o WTI a US$ 78,4 o barril e o brent a US$ 82,5. Já o futuro do minério de ferro sobe 1,2% em Singapura, a US$ 107,6 a tonelada.
O Bitcoin tem alta de 0,3%, a US$ 66,8 mil.
Brasil
Hoje tem a divulgação do IBC-Br de abril, considerado uma prévia mensal do PIB, às 9h. A projeção do BTG Pactual aponta para uma alta de 0,30% na comparação mensal e de 4,20% na anual. Na próxima semana, o destaque fica para a reunião do Copom na quarta-feira (19), no qual a expectativa do mercado é de manutenção da Selic em 10,50% ao ano.
O Dólar caiu 0,7% ontem, a R$ 5,367, com falas dos ministros Fernando Haddad e Simone Tebet que aliviaram as preocupações com o fiscal. Os ministros sinalizaram que o governo quer rever despesas. Já o Ibovespa recuou 0,3%, aos 119.568 pontos, no menor patamar de 2024.
O presidente da Febraban, Isaac Sidney, avaliou ontem que o ajuste fiscal pelo lado das receitas colapsou e que o ministro Haddad precisa de apoio dentro do governo, além do Congresso e do empresariado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá reunião hoje em São Paulo com a Febraban e presidentes de grandes bancos.
Segundo a Agência Senado, o presidente Rodrigo Pacheco espera ainda na próxima semana a apresentação do projeto para a renegociação das dívidas dos estados com a União.
Empresas
A Amil e Dasa acertaram a fusão da área de hospitais com a criação de uma nova empresa, chamada Rede Américas, publicou O Globo. A Vale anunciou que busca um investidor para a Aliança Energia e reiterou a expectativa de fechamento do acordo de reparação de Mariana (MG) até o fim de junho. A Braskem firmou acordo de investimento com a Solví no setor de resíduos.
A Petrobras encerrou o processo competitivo de venda de participação de 34,5% na Metanor. A Multiplan pagará R$ 145 milhões em juros sobre capital próprio (R$ 0,248 por ação). A Vibra Energia emitirá R$ 1,3 bilhão em debêntures.