O Paraná, nos últimos anos, tem se destacado na administração fiscal, conquistando um feito significativo: a redução do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para o menor índice do Brasil. Essa medida, sancionada pelo governo estadual, estabelece que a partir de 2026 a alíquota do IPVA será reduzida de 3,5% para históricos 1,9%. Essa mudança é resultado de um sólido planejamento financeiro e da gestão eficiente dos recursos públicos paranaenses.
A decisão de diminuir a carga tributária passa por um contexto de estabilidade econômica no estado. Uma das razões por trás desse feito foi o alcance de uma avaliação de Capacidade de Pagamento (Capag) nota A pela Secretaria do Tesouro Nacional. Isso reflete a correta administração das finanças públicas, incluindo contenção de despesas e a eliminação de gastos excessivos, o que possibilitou um ambiente propício para aplicação de políticas tributárias inovadoras.
Quais fatores contribuíram para a redução do IPVA no Paraná?

A capacidade financeira do Paraná ultrapassa a de muitos estados brasileiros, devido ao acúmulo de superávits financeiros e a inexistência de dívidas significativas.
A gestão austera e responsável dos últimos anos culminou com o estado sendo um dos poucos a apresentar uma dívida negativa, o que significa que possui mais recursos em caixa do que dívidas a serem quitadas. Isso se traduz em liberdade financeira para ao mesmo tempo realizar investimentos e reduzir tributos.
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Como a administração paranaense gerencia suas finanças?
A administração do Governo do Estado do Paraná otimiza suas aplicações financeiras, o que resultou em retorno de quase R$ 2 bilhões a mais do que os juros da dívida. Este avanço financeiro garante que os recursos sejam destinados de maneira eficiente, promovendo projetos e programas que beneficiam diretamente a população.
As políticas incluem o chamado Tesouro Estratégico, uma série de medidas estratégicas para melhor aproveitamento dos recursos estatais, gerando assim importantes economias.
Qual o impacto das medidas de economia adotadas?
O compromisso com a responsabilidade fiscal também foi reforçado por meio de decretos que limitam gastos não essenciais da administração pública, os quais resultaram em economias expressivas, como o Decreto 5.919/2024 e o
Decreto 10.255/2025. Essas medidas permitiram um melhor equilíbrio nas contas públicas e auxiliaram na viabilização da drástica redução do IPVA sem comprometer a capacidade fiscal do estado.
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Os municípios serão afetados financeiramente?
A expectativa é que os municípios não sofram impacto negativo com a redução da alíquota do IPVA. O governo estadual tem assegurado transferências consistentes para as prefeituras, que cresceram substancialmente nos últimos anos. Esses recursos são essenciais para a manutenção de serviços básicos e infraestrutura local, provendo suporte necessário para garantir que os benefícios da política tributária cheguem efetivamente à população.
Dessa forma, o Paraná se destaca como um exemplo de gestão fiscal eficiente, capaz de equilibrar rigor financeiro e compromisso social. Ao reduzir o IPVA, o estado não apenas alivia a carga tributária do cidadão comum, mas também reforça o seu papel de vanguarda na administração pública nacional, impulsionando um movimento de justiça tributária e fortalecendo a confiança no uso responsável dos recursos públicos.