O dólar opera em sólida queda e quebra a barreira dos R$ 5,10. A divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, que foi estável na comparação entre julho e junho e acumulou alta de 8,5% em 12 meses, dão indícios que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode ser mais brando na reunião de setembro e gera certo alívio nos mercados.
Para a economista-chefe da Veedha Invbestimentos, Camila Abdelmalack, “a leitura de hoje acaba reduzindo momentaneamente as apostas de 0,75 ponto percentual (pp) em setembro. A atividade econômica, porém, pode surpreender e trazer esta discussão de volta, é um debate que continua na mesa”.
Abdelmalack, contudo, ressalta que neste primeiro momento os ativos de risco – como as moedas emergentes – e as commodities ganham força.
Por volta das 9h47 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 1,61%, cotado a R$ 5,0460 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de 2022 recuava 1,61%, cotado a R$ 5.074,50.
Paulo Holland / Agência CMA
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