O Ibovespa encerrou a quarta-feira (18) em queda de 3,15%, aos 120.700 pontos, acompanhando o movimento negativo dos mercados globais. A forte desvalorização ocorreu após a decisão do Federal Reserve (Fed) de reduzir a taxa básica de juros para o intervalo entre 4,25% e 4,5% ao ano.
Apesar de o corte de 0,25 ponto percentual já ser amplamente esperado, o comunicado que acompanhou a decisão frustrou expectativas de novos cortes em breve.
Se você quer saber tudo sobre as repercussões nos mercados, acompanhe agora o podcast Fechamento do Mercado, uma produção do Monitor do Mercado, apresentado por Marcos de Vasconcellos, CEO do Monitor.
O episódio de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. Basta clicar na sua plataforma preferida para ouvir: Spotify; Deezer; Amazon Music; Podcasters. Ou ouça clicando abaixo:
Desempenho internacional influencia Ibovespa
Os principais índices norte-americanos também registraram quedas significativas. O Dow Jones caiu 2,58%, o S&P 500 recuou 2,95% e o Nasdaq teve um declínio de 3,56%. A decisão do Fed gerou incerteza entre os investidores, especialmente após o banco central sinalizar que o controle da inflação enfrenta dificuldades adicionais.
Essa leitura negativa impactou os mercados globais, levando investidores a adotarem o movimento conhecido como Fly to Quality (voo para a qualidade). Isso significa uma busca por ativos considerados mais seguros, como títulos do Tesouro norte-americano, em detrimento de mercados emergentes, como o Brasil.
Volatilidade dispara com avanço do VIX
O índice VIX, conhecido como o “índice do medo” por medir a volatilidade do mercado, registrou alta de 46,38% no dia. Essa disparada reflete o aumento da incerteza em relação aos próximos passos da política monetária nos Estados Unidos e suas consequências para a inflação global.
Dólar sobe com fuga de capitais
No Brasil, o dólar à vista avançou 2,41%, encerrando o dia cotado em R$ 5,12. A valorização da moeda americana ocorreu em meio à saída de capitais de mercados emergentes, já que a falta de perspectivas positivas no cenário interno torna o país menos atrativo para investidores globais.









