O dólar cai, em movimento de correção. O mercado ainda digere as vendas no varejo nos Estados Unidos, que subiram 1% em junho ante maio, em linha com a previsão de +0,9%. Isso reforça as expectativas de um Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mais duro na reunião do próximo dia 27.
O head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, entende que os resultados do varejo nos Estados Unidos aumentam a espera pelo aumento de 0,75% dos juros, com o intuito de frear o consumo e desacelerar a inflação.
Weigt, contudo, não vê espaço para a moeda brasileira passar dos R$ 5,50: “Estamos em um cenário de muitas incertezas, tanto locais quanto globais, mas ainda vejo o real em um patamar entre R$ 5,25 e R$ 5,45”, projeta.
Por volta das 9h52 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,47%, cotado a R$ 5,4060 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em agosto de 2022 recuava 0,32%, cotado a R$ 5.427,50.
Paulo Holland / Agência CMA
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