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O que tem por trás do hambúrguer de R$ 60 que promete mudar tudo

Paulo Por Paulo
05/jul/2025
Em Economia, Notícias
O que tem por trás do hambúrguer de R$ 60 que promete mudar tudo

Hambúrguer - Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukha

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A imagem de um bife suculento criado em um laboratório ou de uma barra de proteína feita com farinha de grilo parece ter saído de um filme de ficção científica. No entanto, essa “comida do futuro” já é uma realidade em países como Singapura, Estados Unidos e em partes da Europa. Impulsionadas pela necessidade de criar fontes de proteína mais sustentáveis, essas inovações estão batendo à porta do Brasil.

Mas quão perto estamos de encontrar esses produtos nas prateleiras dos nossos supermercados? E, quando chegarem, eles caberão no nosso bolso? Investigamos o status da regulamentação, as projeções de mercado e as estimativas de preço para responder a essas perguntas e entender quando o futuro da alimentação chegará à nossa mesa.

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Carne cultivada: quando poderemos comprá-la no açougue brasileiro?

A carne de laboratório, ou carne cultivada, como a indústria prefere chamar, está surpreendentemente perto de se tornar uma realidade no Brasil. Em um passo decisivo, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou, no final de 2023, a resolução RDC 839, que criou o marco regulatório para a aprovação de “novos alimentos”, abrindo oficialmente a porta para o registro desses produtos.

Com a parte legal encaminhada, a bola está com as empresas. Grandes players do mercado, como a BRF, já possuem parcerias com startups internacionais de tecnologia de cultivo celular. A expectativa mais otimista do setor é que os primeiros produtos de carne cultivada (provavelmente na forma de hambúrgueres ou empanados) recebam a aprovação final e cheguem a restaurantes selecionados e gôndolas de supermercado entre o final de 2025 e meados de 2026.

O que tem por trás do hambúrguer de R$ 60 que promete mudar tudo
Açougue – Créditos: depositphotos.com / Kzenon

Qual será o preço do primeiro bife cultivado?

Não espere encontrar a carne cultivada pelo mesmo preço da carne de frango na sua chegada. O custo de pesquisa, desenvolvimento e da produção inicial em biorreatores ainda é altíssimo. A primeira leva de produtos chegará ao mercado com um preço premium, voltado para consumidores curiosos e “early adopters”.

As projeções internacionais, que servem como base para o Brasil, estimam que um único hambúrguer de carne cultivada possa custar entre R$ 50,00 e R$ 60,00 em seu lançamento. O objetivo da indústria, no entanto, é ganhar escala para baixar o custo de produção e, em um horizonte de 5 a 10 anos, atingir a paridade de preço com a carne bovina convencional.

Farinha de grilo em pães e massas: está longe de ser uma realidade?

A farinha de inseto, especialmente a de grilo, é outra grande promessa de proteína sustentável. No Brasil, já existem startups produzindo este ingrediente, mas o foco principal, por enquanto, tem sido o mercado de nutrição animal (rações para pets e peixes), onde a regulamentação é mais simples.

Para o consumo humano em larga escala, o caminho é um pouco mais incerto. A ANVISA ainda precisa estabelecer regras claras e específicas para o uso de insetos como ingrediente intencional em alimentos. Sem esse marco regulatório, a chegada de pães, massas e barras de proteína com farinha de grilo aos grandes supermercados fica mais distante, com projeções apontando para após 2026 ou 2027.

Será mais barata que a farinha de trigo ou a proteína do soro do leite (whey)?

Esqueça a ideia de que a farinha de grilo será um substituto barato para a farinha de trigo. Seu posicionamento de mercado será completamente diferente. Devido ao seu altíssimo teor de proteína, vitaminas e minerais, e ao seu apelo de sustentabilidade, ela será vendida como um ingrediente funcional e de alto valor agregado.

Seu principal concorrente será o whey protein. O preço deve ser salgado no início, refletindo o custo de produção e o status de novidade. Com base nos preços atuais de insetos desidratados para outros fins, podemos estimar que 1kg de farinha de grilo para consumo humano poderá custar algumas centenas de reais, sendo usada em pequenas quantidades para enriquecer outros produtos.

O brasileiro está preparado para trocar a picanha por um bife de laboratório?

Esse é, talvez, o maior desafio de todos. Além da tecnologia, da regulamentação e do preço, existe a barreira da aceitação cultural. No país do churrasco, a ideia de uma carne que não veio do boi ou de um pão com insetos enfrenta uma resistência natural e o chamado “fator nojo”.

O sucesso desses produtos dependerá enormemente do marketing. As empresas precisarão ser transparentes sobre o processo, garantir um sabor e uma textura impecáveis e, principalmente, comunicar os benefícios de sustentabilidade e segurança alimentar. A carne cultivada, por não envolver o abate animal, pode ter um apelo inicial maior que a farinha de inseto.

Afinal, o que precisa acontecer para que esses produtos cheguem à nossa mesa?

A chegada da comida do futuro ao prato do brasileiro depende de uma corrida contra o tempo em três pistas simultâneas.

O caminho a ser percorrido envolve:

  1. Aprovação Regulatória Final: A ANVISA e o Ministério da Agricultura (MAPA) precisam analisar e aprovar o primeiro produto específico de cada categoria a ser registrado no país.
  2. Escalabilidade da Produção: As empresas de tecnologia de alimentos precisam construir e otimizar suas “biofábricas” para produzir em larga escala, um passo essencial para que o preço final se torne competitivo.
  3. Aceitação do Consumidor: As marcas precisam investir em educação e marketing para quebrar as barreiras culturais e convencer o consumidor a, pelo menos, experimentar essas novas fontes de proteína.

Essa revolução alimentar não acontecerá da noite para o dia, mas os primeiros passos já foram dados, e a mesa do brasileiro em 2030 será, muito provavelmente, bem diferente da de hoje.

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